26 de julho de 2013

Relatos de uma Depressiva Anônima #3

Ler as pessoas nem sempre é tão fácil quanto ler um livro.
Mas algumas vezes é tão fácil quanto, basta olhar um pouco e pimba!
Você consegue entender a personalidade completa da pessoa.
Algumas são mais misteriosas, não porque se vestem ou tem uma expressão misteriosa, mas porque o conjunto como um todo não bate.
Como assim?
O fato é que as vezes a pessoa se veste de um jeito, fala de outro e age de outro completamente diferente. Isso nem sempre significa q ela é indecisa ou que não tenha um estilo, as vezes significa que ela tenta esconder o que realmente é, e é ai que nasce o mistério.
Mas o rumo do nosso papo não era esse, então deixe-me retornar.
Andando pela sua cidade você nunca vai notar nada de diferente.
Mas se prestar bem atenção e não estiver com pressa você vai notar.
Você pode olhar pro lado e ver um reencontro entre duas pessoas que não se veem a muito tempo. E olhando no rosto das duas você conseguirá ler o que se passa na mente de cada uma, não é tão dificil quanto parece. As emoções jorram pela face e deixam tudo transparecer.
Surpresa, Felicidade, Alívio, Curiosidade entre outros. Pode rolar uma raivinha e uma invejinha também, mas somos humanos e estamos suscetíveis à esse tipo de sentimento.
Você pode se virar e encontrar uma pessoa que está com pressa, seja la pra onde estiver indo, falando ao telefone, gritando sem perceber o que está perdendo ao seu redor.
Você pode ver uma criança fazendo pirraça com a mãe.
Uma idosa pensando em como suas costas estão doendo e em como os jovens não sabem o que fazem.
Você pode encontrar de tudo.
Tudo que você nunca repararia.
Porque a maioria do tempo você está de olhos fechados para os sentimentos alheios, perdidos nos próprios sentimentos e nas próprias emoções.
Mas não eu.
Porque isso é fascinante.
Os sentimentos são fascinantes para alguém que não os tem.

15 de julho de 2013

2 years ago

Dois anos atras se deu fim a trajetória que mudou a infância de milhares de crianças.
Que hoje, adultos ou adolescentes, ainda se lembram de como eram as aventuras vividas através das palavras inscritas e retiradas de uma das mais geniosas mentes do planeta.
Joanne Rowling, obrigada, por trazer para a minha vida e a de milhares de outras pessoas, uma história que nos fez acreditar por 10 anos no amor e na magia.

Sem mais palavras para descrever toda a emoção que eu sinto ao falar de Harry Potter.

15-07-2011

26 de junho de 2013

Relatos de uma Depressiva Anônima #2

Sou dessas sabe?
Dessas garotas ai.
Sou mesmo, juro.
Sabe aquelas garotas duronas?
Aquelas que fazem qualquer um rir e só de olhar pra elas da uma sensação de alegria, aquela sensação contagiante.
Dessas mesmo.
Aquelas garotas que são o "porto seguro" das amigas, e dos amigos também.
Aquelas que você nunca viu chorando.
Aquelas que você sempre viu defendendo alguém, e partindo pra briga por alguém.
Dessas mesmo.
Dessas garotas que quando veêm alguém chorando seja quem for, param, sentam ao lado, e consolam, sem dizer uma só palavra.
Sabe essas dai?
Essas garotas que dão os melhores conselhos, mas que parecem nunca segui-los.
Dessas garotas que não pedem conselhos à ninguém.
Essas aí mesmo.
Conseguiu lembrar de uma?
Ainda não?
Então... Humm...
Sabe aquelas garotas que você olha nos olhos e veêm uma inocência, mas que depois que abrem a boca saem tantas histórias, tantas experiências de vida.
Essas garotas que são tachadas de "maluquinhas".
Mas que não se importam com os rótulos, se os motivos que o acompanham são válidos, como "fiz, e faria outra vez se fosse pra vê-lo/la sorrir".
Dessas mesmo que você não consegue parar de rir só de olhar e acaba se lembrando de tudo que ela ja falou.
Dessas que marcam a sua vida pra sempre.
Sabe essas garotas?
Eu sou uma delas.
Mas quer saber algo curioso sobre elas?
Elas mentem.
Mentem sobre os sentimentos e sobre o que são realmente.
Elas não são tão felizes como aparentam, não são tão "malucas" como aparentam, e no fim, tudo o que querem, é que exista uma "garota dessas" pra fazê-las sorrir também.

24 de junho de 2013

Relatos de uma Depressiva Anônima

Não isso não é um conto antes que se encham de esperança.
É mais uma série de perguntas pra você, garota/garoto. É você mesmo que ta lendo.
Como é isso em?
Essa coisa de "amar"?
Me diz, como é esse negócio de sentir ciumes, borboletas no estômago, sentir o coração bater mais forte, essas coisas, pro favor eu preciso que você me conte.
Eu preciso que você me conte qual é a sensação de se apaixonar, de ver aquele/aquela garoto/a e instantaneamente se apaixonar, sentir os olhos brilhar e o coração palpitar, pensar "esse/essa é o/a cara/garota dos meus sonhos"?
Me diz, por favor eu suplico, qual é a sensação de sentir mil borboletinhas voando no estômago quando você vê de longe a pessoa que você gosta?
E esse tal de ciúme, como é? Como é olhar pra alguém que olhe diferente daquele/a que você ama e sentir uma súbita vontade de fazer mil atrocidades com a pessoa? Como é fazer aquele drama dizendo "fica la com sua/seu amiguinho/a" e sentir tanta raiva da pessoa q da em cima do/da sua/seu amado/a a ponto de se imaginar matando ele/ela de mil formas diferentes? Por favor me diga, eu preciso saber como é isso.
Agora eu te imploro que me diga, como é sentir o coração batendo mais forte, sentir aquelas batidas ecoarem pelos ouvidos de uma forma capaz até de fazer a camisa se mover?
Como é se apaixonar?
Como é amar?
Me diga garota.
Me diga garoto.
Imploro pelo amor de tudo que lhes é mais sagrado, me contem, me contem como é sentir tantas emoções.
Me contem, pois eu não sou capaz de senti-las.
Me contem, pois meus sentimentos foram roubados.

21 de junho de 2013

Dias Difíceis

Olhar pra todos e dizer que você está bem é facil, difícil mesmo e viver todos os dias olhando no espelho e se enganando dizendo que está tudo bem e que tudo vai dar certo.
As coisas nem sempre dão certo, nem sempre tudo está bem.
É meio difícil as vezes explicar o porquê de você não estar bem, eu entendo, as vezes nós só levantamos da cama e bate aquela tristeza, aquele sentimento de "sei la", sei la se estou bem, sei la se estou mal.
Ruim mesmo é quando você tem tantos problemas que mal sabe por qual deveria ficar mais mal, e o pior de tudo é ter que lidar de cabeça erguida, engolir o choro, impedir que as lágrimas desçam, colocar um sorriso no rosto, olhar pra frente e continuar andando.
Mas quer saber o que realmente é pior?
É quando você sabe que muitos (as) estão morrendo por motivos tão fúteis enquanto você consegue lidar tudo sem derramar uma lágrima sequer.
É quando você não consegue fazer nada pra impedir que outro sofra, mesmo que o tal sofrimento não chegue nem aos pés do seu.
Difícil né?
Que nada.
Difícil realmente, de verdade mesmo, é conseguir tomar a decisão correta.
Viver?
Morrer?
Chorar?
Pedir ajudar?
Se esconder?
...

19 de junho de 2013

O que dizer?

Sou uma ferrada na vida!
Coleção do Harry Potter por 80 reais e eu não tenho dinheiro
#partiu#ponte#me#jogar

sem mais nada a declarar...

16 de junho de 2013

Conto #Ondine-2

Depois de alguns minutos embaixo d'água, Ondine percebeu o quão escuro estava. Ela ficou assustada depois de muitos anos. Não por ter medo da noite, ou do escuro. Ficou com medo, pois no seu relógio ainda marcavam 15:30, e a água estava completamente escura.
Uma névoa vermelha, apareceu vindo das cavernas subterrâneas, ela nadou com toda a sua força para subir e ir para a praia, mas suas pernas pareciam dois pedaços de rocha, não conseguia se mexer com a facilidade e agilidade que sempre lhe foram úteis, seus movimentos eram lentos, e a névoa era cada vez mais rápida. Em alguns minutos a névoa alcançou Ondine.
Dançando envolta dela, a névoa parecia querer brincar, parecia absorver o seu medo e aumentar ainda mais. Ondine, já não conseguia prender a respiração e deu uma boa respirada embaixo d'água o que encheu seus pulmões não foi o ar, e sim a água, levando consigo toda a névoa. De primeiro ela não notou seus pulmões com água e não pareceu estar prestes a morrer, pelo contrário, algo se contorcia dentro dela, dando ainda mais vida.
Ela não sabia o que estava acontecendo, algo sombrio emanava dela, o medo se abateu sobre sua pele e então começou a respirar pesadamente, mesmo debaixo d'água era como se o ar entrasse, era como se ela conseguisse absorver o oxigênio que estava na água.
Depois de alguns minutos começou a perceber certos formigamentos na pele. No peito, nas costelas, na cintura e principalmente na perna, e um estranho desconforto nos olhos, que pensou ser por causa da água do mar.
Quando finalmente o desconforto dos olhos passou, ela olhou à sua volta. Conseguia enxergar perfeitamente, e se ela pudesse ver como estavam seus olhos levaria um susto, estavam assustadores, eram duas fendas envoltas por uma estranha cor amarela.
Nas costelas agora duas guelras tinham nascido, na cintura uma barbatana de cada lado, e as pernas coladas uma a outra, unidas por várias camadas de escamas com apenas uma separação próximo aos pés, ela havia se transformado em um peixe, pensou.
Ela parecia estar bem, mas agora voltara a notar na secura dentro da garganta, a sede que antes sumia quando estava próximo a água, agora reapareceu, ainda mais forte.
De longe veio um cheiro que ela descreveu como delicioso, algo que fez sua garganta borbulhar e seu sangue ferver. Nadou mais rápido que nunca, sua nova cauda era maravilhosa, ninguém poderia ultrapassa-la. 150 metros a diante, um mergulhador acabara de bater o joelho em uma pedra, o sangue fluía e se dissipava no mar.
Ondine mal percebeu que espreitava o homem sorrateiramente, ela ia atras daquilo que parecia saciar sua sede.
O sangue.
Mal percebeu quando sugou a vida de uma pessoa.
Mal percebeu quando havia se transformado em um demônio do mar...

15 de junho de 2013

Conto #Ondine-1

Ela estava com raiva por ter que acordar cedo mais uma vez. Sua boca estava seca, mesmo depois de beber quase toda a água da casa, isso vinha acontecendo desde seu aniversario de 21 anos, que foi a 4 meses atrás.
Ondine era loira, seus olhos eram verdes como a grama, era alta e um porte atlético. Uma das coisas ruins que vinham atormentando recentemente era o fato de ser órfã, ela não sabia bem o porquê, mesmo que de fato tenha passado quase a vida toda sem os pais, agora sentia uma puta falta deles. O pior de tudo é que ela mal conseguia lembrar dos rostos deles, nem se algum dia havia tido algum irmão ou irmã, mas isso não importava, o que importava é que ela estava sentindo muitas saudades.
Depois de fazer as tarefas matinais diárias, ela enfim foi trabalhar. Para ela, o tempo que ela perdia, como a mesma dizia, trabalhando era bem recompensado com um bom mergulho na praia. Mas não uma praia qualquer, seu próprio pequeno paraíso. Seu melhor lugar no mundo. Ficava á alguns metros de sua casa, digamos que era seu quintal, era la que ela relaxava e deixava extravasar todo seu nervosismo.
Ela tinha muita facilidade em mergulhar, fazia todos os tipos de nados possíveis e inventava mais alguns. Se gabava da habilidade de ficar muito tempo de baixo d'água, e não se importava de ficar por la até o dia acabar. Era o seu lugar seguro, e nada nem ninguém poderia tira-la de lá.
Até aquele dia...

13 de junho de 2013

Que saco em!

Ônibus lotado vou te contar é uma merda.
Se for de manhã então a merda é mais merdosa ainda!
Todos nós enfrentamos, pelo menos alguma hora do dia um ônibus lotado. Se você não enfrenta bebê você é um vagabundo/vagabunda e precisa fazer algo da vida (hello!).
O pior de se enfrentar um ônibus lotado, não é a lotação em si, mas aqueles engraçadinhos que ficam se esfregando em você. É a famosa "encochada". Não não, pera, ainda tem uma coisa pior. Pior mesmo é quando a pessoa que ta te encochando é um velho de 60 anos fedido (velho fedido é uma bosta).
Ok. Acho que ja deu pra entender!
Agora você se pergunta, "porque essa idiota ta escrevendo sobre isso?", simples, porque a maioria das histórias acontecem la.
Não sabia?
Pois é a verdade.
Esses dias eu estava na minha, lendo meu livrinho, e comecei a ouvir uma conversa (bisbilhotar é comigo mesmo), de uma mulher ao telefone. Resumindo o conflito, a história dessa mulher era.
Ela estava indo trabalhar, entrou em um ônibus, que estava lotado. Depois de alguns minutos percebeu que um cara estava "encochando" ela demais, e resolveu tirar "sartisfações" (ela que disse) com o carinha. O carinha disse q era um assalto, e pediu o celular. (se fudeu)
No fim ela não deu o celular, e o cara deu uma facada na mão dela, todos do ônibus se apavoraram e ela ficou sem celular porque ele tomou dela mesmo assim.
Por que eu disse essa história? Simples, a moral do dia é:
"Se você estiver sendo "encochado" no ônibus, fique calado, é melhor levar por trás quando se está de roupas do que levar uma porra duma facada na mão e ainda perder o celular..."

Como dizem as bibas,
Beijinhos de purpurina amiga! :*

O começo

Tudo começa de um modo meio sem sentido ja pararam pra observar?
Tudo parece meio sem graça no começo, depois vai ficando legal, ô se vai.
Então como começar de um jeito legal? Não tem como, afinal é o começo.
Só existem duas coisas em que essa ordem é diferente, e essas coisas são Namoro e Sexo. Começa legal e depois vai perdendo a graça.
Mas sexo não perde a graça!
Claro que perde, quando tudo termina e você (mulher) está pronta pra outra o que acontece? Você olha pro lado e o cafajeste ta la dormindo!
Ou então, você (homem) que foi ao alge, e depois bateu aquele baita sono, quando acorda tem que enfrentar uma louca descabelada do seu lado e com mau hálito ainda por cima.
Ta vendo? Começa legal, depois perde a graça.
Vou fingir que esse blog é uma noite de sexo. Mas uma noite boa, em que começa ótimo, continua ótimo, e termina ótimo, com ambos satisfeitos...